Santo André obteve um empréstimo do BID de 25 milhões de dólares para somar a outros 25 milhões que ela colocará em contrapartida para promover melhorias na mobilidade do município.
Tudo de acordo com o Plano de Mobilidade Sustentável, lição de casa que o município fez, ao contrário da maioria das cidades brasileiras.
Segundo a Lei Federal 12.587/12, cidades com mais de 20 mil habitantes devem criar um plano visando melhorar o deslocamento da população, diminuir gases estufa, reduzir mortes, etc. São 3341 cidades nessa condição e de acordo com o Ministério das Cidades apenas 193 já concluíram (mesmo que ainda estejam só no papel) e mais de 400 estão produzindo, como Porto Alegre, capital gaúcha.
O plano da prefeitura foi lançado em 2016 e previa adoção das medidas em cinco anos. Uma delas é instalar uma ciclovia de 7.500 metros ao longo de um corredor de ônibus, o Santos Dumont. A ciclovia seria interligada à estrutura existente na vizinha Mauá.
A primeira obra a ser realizada, segundo a prefeitura, deve ser em um viaduto chamado Adib Chammas, o mais importante da cidade, pois passa por cima de um emaranhado de linhas férreas. Ele tem 650 metros.
A prefeitura lançou o edital de licitação em dezembro de 2018 e achou que em março as obras começariam. Mas nenhuma empreiteira enviou propostas para fazer a obra. Imagina-se que R$ 14 milhões para reformar um viaduto deva ser pouco.
Com informações do Diario do Transportehttps://diariodotransporte.com.br/2019/02/21/prefeitura-preve-para-primeiro-semestre-inicio-das-obras-de-duplicacao-do-viaduto-adib-chammas-em-santo-andre/P