O Energy Saving Trust e o governo da Escócia anunciaram semana passada a segunda rodada de incentivo para aquisição de bicicletas e triciclos elétricos por 27 comunidades, universidades e organizações do terceiro setor. O eBike Grant Fund possui 462.000 libras esterlinas (526.925 euros) para a compra de 258 novas e-bikes, incluindo seis bicicletas elétricas de carga.
Na primeira rodada que disponibilizou 470 mil libras em junho de 2018 projetos de dezenove instituições foram atendidos. Os maiores beneficiários foram a cidade de Dundee (50 e-bikes, £ 100.000), o Wheatley Group (15 e-bikes, e o Transport for Edinburgh (37 e-bikes). Edimburgh tem meta ambiciosa de chegar em 2020 com 15% de todas as viagens a trabalho realizadas por bicicleta e 10% de todas as viagens da população. Em outubro, uma rodada extra de 250 mil libras foi anunciada.
O governo da Escócia quer eliminar os automóveis movidos a combustão até 2032 como parte do plano da Grã Bretãnha de reduzir as emissões de gás carbônico em 80% até 2050. Para isso, o governo escocês também disponibilizou 500 mil libras via Fundo de Empréstimo de Transporte de Baixo Carbono. Ele pode emprestar até três mil libras sem juros para pessoas ou organizações comprarem e-bikes ou equipamentos relacionados.
O eBike Grant Fund, no entanto, é exclusivo para organizações de saúde, projetos comunitários e organizações do terceiro setor. O foco é que elas usem as bicicletas no âmbito das atividades de rotina, tais como visitas médicas ou transporte de alimentos e documentos.
Michael Matheson, secretário de Gabinete para Transporte, Infraestrutura e Conectividade da Escócia, explicou em comunicado que o sucesso na primeira rodada de empréstimos motivou a segunda e que o governo está comprometido em promover bicicletas elétricas no país.
“Tivemos uma resposta extremamente encorajadora ao fundo, com 36 pedidos destinados a ajudar pessoas com diferentes necessidades. Foi ótimo ver pedidos de áreas rurais onde as e-bikes podem ser particularmente importantes para ajudar as pessoas a se locomoverem e percorrerem maiores distâncias do que uma bicicleta normal, potencialmente enfrentando o isolamento social, especialmente quando o transporte público é limitado”