Hoje é o Dia Nacional de Ciclista, mas não há o que comemorar. Podemos sim, nos unirmos em pensamento ao meio-dia em ponto e fazer silêncio por um minuto, por respeito e por reflexão.
Por apenas um minuto, podemos enviar nossas boas vibrações para todas as pessoas que andam de bicicleta, para que elas possam chegar seguras ao destino.
E também pelas famílias das vítimas ciclistas!
Quando surgiu a data?
No dia 19 de agosto de 2006, o biólogo e ciclista Pedro Davison pedalava no Eixo Sul de Brasília, uma grande avenida do Distrito Federal e foi atropelado por um bêbado que dirigia um automóvel. Morreu ali mesmo.
Para não deixar a tragédia no esquecimento, amigues e familiares se juntaram à ONG Rodas da Paz e reuniram 25 mil assinaturas de pessoas. Com elas, conseguiram a aprovação do Congresso Nacional, que transformou a data em lei.
Mas isso só aconteceu em 2017, onze anos depois. Tem uma reportagem legal do site Vá de Bike, contando a luta para conseguir apoio para aprovar a lei.
E tem um documentário muito bom para ser visto, o Lulu Vai de Bike, de Edson Fogaça, de 2018. Diz a sinopse:
“É o aniversário de Lulu e ela tem um compromisso no outro lado da cidade. Seus avós querem buscá-la de carro, mas ela prefere ir de bicicleta! No caminho, ela encontra amigos e conhece pessoas, o que a faz chegar atrasada ao evento”.
Esse evento é uma reunião de amigues com a família do pai dela, o Pedrinho. Eles vão fazer uma homenagem a ele no local onde aconteceu o atropelamento.