Um dos dois contadores eletrônicos de ciclistas de Belo Horizonte completou no dia 30 de dezembro 100 mil viagens sendo 87.139 só em 2018, informa o jornal O Estado de Minas. O aparelho foi instalado em julho de 2016, na esquina das avenidas Bernardo Monteiro e Afonso Pena. O totem fica na primeira área demarcada para ciclistas da cidade, com 2,8 quilômetros de extensão.
A BHTrans, que admitiu ao jornal ter feito pouco, garantiu que o planejamento incorporado à mobilidade urbana prevê avanços para os anos de 2020, 2025 e 2030.
Existe a expectativa da empresa publicar chamamentos públicos para credenciamento de empresas para a operação de sistemas de bicicletas compartilhadas com e sem estação junto com a intenção de quadruplicar a extensão de ciclovias para chegar a 400 quilômetros até o final de 2020.
BH tem uma modesta rede de ciclovias. São aproximadamente 90 quilômetros, 11º lugar entre as capitais, segundo levantamento do G1 e Rede Globo em agosto deste ano. Ele coloca a cidade na 16º colocação em um ranking que mostra a relação entre a extensão das ciclovias com o total destinado a ruas e avenidas de cada cidade. Em BH, as ciclovias representam apenas 1,94%.
A maior proporção é de Rio Branco, no Acre, com 13,38%. No Brasil, o levantamento apontou 3.291 km de ciclovias , ciclofaixas e ciclorrotas, ou 3,7% do total pistas destinados a automóveis.