Mais um jovem perdeu a vida para a violência no trânsito. Luiz Eduardo Scoz, 23 anos, ciclista diário e trabalhador, … Mais
Tag: Segurança Viária
Ajude a achar o foragido José Maria da Costa Júnior, condenado pela Justiça por assassinar Marina Kohler Harkot
Condenado em segunda instância pelo assassinato da cicloativista Marina Kohler Harkot ocorrido em 8 de novembro de 2020, o empresário … Mais
No mundo mágico de Oz, motos são mais importantes que bicicletas
Dias atrás, o atual prefeito de Osasco, Gerson Pessoa, do Podemos anunciou, serelepe, na internet os primeiros metros da faixa segregada para motos “para garantir a segurança e fluidez”, disse. Logicamente, não quer ficar de fora do populismo motociclístico que assola o País.
Bom para motoqueiro, mas para ciclistas, nada.
Júri condena Rafael Maurício a 12 anos de reclusão por matar com um Volvo o ciclista Kauã em 2022. Local permanece sem ciclovia
Saiu ontem de noite, 19 de agosto, Dia Nacional do Ciclista, o resultado do julgamento do empresário Rafael Maurício Moraes … Mais
Dia Mundial do Pedestre em São Paulo: corra que o sinal verde dura só quatro segundos
Hoje é Dia Mundial do Pedestre. Depois dos motociclistas, é o modo de transporte que mais mata nas ruas, avenidas … Mais
Ciclovia avenida Paulista faz 10 anos como resultado da luta por uma cidade melhor
A ciclovia da avenida Paulista completa dez anos neste sábado, 28 de junho de 2025, marcando uma década de transformação na paisagem e na mobilidade urbana de São Paulo. Inaugurada em 2015 durante a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), a ciclovia tornou-se um símbolo de civilidade, atraindo cerca de 3 mil ciclistas por dia e integrando-se ao cenário turístico da cidade.
Sua construção, no entanto, enfrentou forte oposição política. Críticos, incluindo setores conservadores, políticos antipetistas e veículos de comunicação, tentaram impedir a obra, alegando superfaturamento e motivações eleitoreiras. A ciclovia também foi alvo de judicialização, com uma ação do Ministério Público que paralisou temporariamente as obras, revertida após protestos massivos de cicloativistas.
A luta por segurança cicloviária na Paulista remonta a anos anteriores, marcados por tragédias. Em 2009, a cicloativista Márcia Prado foi morta por um motorista de ônibus, seguida por outros casos, como o da bióloga Juliana Dias (2012) e do entregador Marlon Moreira (2014). Um dos episódios mais chocantes foi o atropelamento de David Silva em 2013, que perdeu um braço e inspirou protestos que pressionaram Haddad a priorizar a infraestrutura cicloviária.
Apesar do sucesso inicial – com a expansão de ciclovias e programas como o Paulista Aberta –, avanços foram interrompidos após 2016, com a eleição de João Dória (PSDB), que descontinuou políticas de mobilidade ativa. Atualmente, a ciclovia da Paulista permanece, mas enfrenta riscos devido à falta de conexões e pressões para reduzir infraestrutura cicloviária em favor de motos.
A ciclovia da Paulista é um legado da resistência cicloativista, mas seu futuro depende do compromisso com a mobilidade sustentável. Sua história reflete conquistas e desafios, lembrando que a luta por uma cidade mais humana e segura para ciclistas ainda continua.
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