Repousa na mesa do presidente Lula uma proposta da Senatran para flexibilizar a exigência de autoescola para tirar a CNH, uma medida defendida pela direita e já proposta no governo do inelegível.
Autor: Rogério Viduedo
No banco da bicicleta, eu sentei e chorei
Era sete de setembro e fazia um calor daqueles que seca até a alma em Brasília. Meio-dia, 35 graus de … Mais
Governo Lula não vai cobrar IPVA de bicicleta. É mais uma fake news
É falso que o Governo Federal tenha decidido por cobrar o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) das … Mais
Publicidade da ONU nas ruas brasileiras denota fracasso do país na segurança viária
Por estarmos perdendo a luta pela redução das mortes de trânsito, o enviado especial da ONU para Segurança Viária, o ex-Ferrari, Jean Todt, veio a São Paulo lançar a versão brasileira de uma campanha publicitária em relógios de rua em que celebridades mundiais alertam motoristas dos riscos de dirigir bêbado, em alta velocidade, com sono e outras práticas nocivas nas ruas que têm feito os índices de mortalidade viária voltarem a subir no país com toda a força. Eu estive na coletiva de imprensa e conto mais no blog.
Ciclovia avenida Paulista faz 10 anos como resultado da luta por uma cidade melhor
A ciclovia da avenida Paulista completa dez anos neste sábado, 28 de junho de 2025, marcando uma década de transformação na paisagem e na mobilidade urbana de São Paulo. Inaugurada em 2015 durante a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), a ciclovia tornou-se um símbolo de civilidade, atraindo cerca de 3 mil ciclistas por dia e integrando-se ao cenário turístico da cidade.
Sua construção, no entanto, enfrentou forte oposição política. Críticos, incluindo setores conservadores, políticos antipetistas e veículos de comunicação, tentaram impedir a obra, alegando superfaturamento e motivações eleitoreiras. A ciclovia também foi alvo de judicialização, com uma ação do Ministério Público que paralisou temporariamente as obras, revertida após protestos massivos de cicloativistas.
A luta por segurança cicloviária na Paulista remonta a anos anteriores, marcados por tragédias. Em 2009, a cicloativista Márcia Prado foi morta por um motorista de ônibus, seguida por outros casos, como o da bióloga Juliana Dias (2012) e do entregador Marlon Moreira (2014). Um dos episódios mais chocantes foi o atropelamento de David Silva em 2013, que perdeu um braço e inspirou protestos que pressionaram Haddad a priorizar a infraestrutura cicloviária.
Apesar do sucesso inicial – com a expansão de ciclovias e programas como o Paulista Aberta –, avanços foram interrompidos após 2016, com a eleição de João Dória (PSDB), que descontinuou políticas de mobilidade ativa. Atualmente, a ciclovia da Paulista permanece, mas enfrenta riscos devido à falta de conexões e pressões para reduzir infraestrutura cicloviária em favor de motos.
A ciclovia da Paulista é um legado da resistência cicloativista, mas seu futuro depende do compromisso com a mobilidade sustentável. Sua história reflete conquistas e desafios, lembrando que a luta por uma cidade mais humana e segura para ciclistas ainda continua.
Leia texto completo com cronologia no blog.
Inscrições Abertas para Propostas ao Fórum Mundial da Bicicleta em Montreal
Estão abertas as inscrições para quem deseja apresentar propostas, palestras ou atividades no Fórum Mundial da Bicicleta (FMB), programado para … Mais
